Este hotsite contém a síntese do conhecimento referente às Organizações do Poder Público (OPPs), Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e às Organizações da Iniciativa Privada (OIPs), obtido nos eventos promovidos pelo Centro de Referência em Governança Social Integrada no ano de 2013.
HISTÓRICO DE CRIAÇÃO DO CENTRO DE REFERÊNCIA EM GOVERNANÇA SOCIAL INTEGRADA
A proposta da criação do Centro de Referência em Governança Social Integrada – CRGSI surgiu a partir da demanda formulada em conversas realizadas em 2010 e 2011 na Fundação Dom Cabral sobre a necessidade de se discutir o papel das organizações na inclusão social. Escutas junto a Gerentes de Projetos da FDC que se relacionam com empresas que têm institutos e fundações orientados para projetos sociais mostraram perspectivas favoráveis à ideia. Numa segunda etapa de discussões, foram realizadas sondagens junto à Prefeitura de Belo Horizonte e ao Governo Federal, que apoiaram a ideia e manifestaram interesse no desenvolvimento do tema e seus desdobramentos.
Em todas as discussões os interlocutores identificaram razões convergentes para fundamentar a proposta, destacando-se os desafios da inclusão social e da inclusão produtiva e participativa que se fazem sentir nos inúmeros projetos espalhados no país e também com experiências em curso em outros países.
A inclusão social produtiva e participativa requer uma constante reflexão acerca das metodologias e modelos de gestão utilizados tanto pelo poder público quanto pela iniciativa privada e pelas organizações da sociedade civil, demandando um esforço conjunto desses setores para a constituição de alternativas que contribuam para o desenvolvimento sustentável da sociedade.
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Para que a participação social na governança pública pudesse se efetivar, a convergência entre as agendas do governo, sociedade civil e setor privado foi fundamental.
Neste sentido, o governo evoluiu do modelo autoritarista para o democrático-participativo; a sociedade civil da ocupação para a formulação de políticas e o setor
privado do foco exclusivo no resultado econômico para a produção ética e sustentável.
Diogo Sant’Ana, Secretário Executivo, Secretaria Geral da Presidência da República
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O desenvolvimento sustentável é responsabilidade de todos e o melhor
caminho para atingi-lo, certamente, é a atuação integrada entre os setores
público, privado e sociedade civil organizada. Através da Governança Social Integrada (GSI) é possível entender melhor sua complexidade e
obter avanços expressivos. A GSI estimula o pensar coletivo, a inovação, a busca de novos produtos e serviços, políticas públicas efetivas e indutoras
da cidadania e fortalece a capacidade de transformação social dos setores envolvidos. Dessa atuação sinérgica seguramente resultarão muitos avanços e novos
marcos para o desenvolvimento sustentável.
Francisco de Assis Azevedo, Diretor Executivo, Instituto Camargo Corrêa
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Nós estamos presentes em 250 municípios em 6 estados brasileiros, lidando com florestas, pessoas, e instituições e em todos os negócios que desenvolvemos buscamos o
lucro admirável, aquele que é associado à conservação ambiental, à inclusão social e à melhoria da qualidade de vida.
José Luciano Penido, Presidente do Conselho de Administração da Fibria
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O CRGSI e a POS estão juntos para dar à governança social integrada o olhar e a voz das organizações da sociedade civil e dos demais setores. Para isso deverá
utilizar as experiências e o conhecimento de instituições que já vêm trabalhando em prol da sociedade há anos, contribuindo para o desenvolvimento das comunidades
e da sociedade brasileira.
Elson Valim, Gerente do Programa Parcerias com Organizações Sociais, FDC
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O Brasil tem vivido, nos últimos 10 anos, um momento especial de participação social e o resultado é a melhoria da qualidade das políticas públicas implementadas e,
como consequência, a melhoria dos indicadores sociais do país. Ainda assim há um caminho que o CRGSI pode ajudar a percorrer, aprimorando os processos e inserindo
novos atores nos diálogos para que possamos qualificar ainda mais nossas políticas públicas.
Wagner Caetano, Secretaria Geral da Presidência da República
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A complexidade de trabalhar com infraestrutura requer um relacionamento intenso entre empresa, poder público, comunidades e organizações sociais. Exige integração,
articulação e conhecimento para que a atuação seja efetiva, com resultados positivos para todos. O que a CEMIG busca, portanto, é aprimorar sua forma de atuação
dentro desse espaço multisetorial.
Ricardo Prata, Superintendência de Sustentabilidade CEMIG
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O Projeto Estrada Sustentável considera as estradas brasileiras como importantes vetores de desenvolvimento capazes de engajar diversos públicos de interesse,
conectados pela rodovia, com aspirações de criação de um modelo de desenvolvimento sustentável e atualmente já conta com 800 contatos entre organizações privadas,
públicas, setor acadêmico, terceiro setor e da sociedade civil.
Arnaldo Betta, Ernst & Young
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Não há uma apresentação das mesas de trabalho que não fale de coisas a fazer ainda, de avanços que o campo da GSI requer e as direções também foram sugeridas pelos
participantes. Eu diria que a estruturação desse conhecimento é um grande desafio, pois é um campo que integra pelo menos três setores diferentes. Mas o resultado
será o desenvolvimento sustentável da sociedade.
Mozart Pereira, Diretor Estatutário, FDC
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A forma ideal de se conduzirem projetos com governança social seria pensá-los além da rotatividade, comum especialmente na gestão pública. Para isso, objetivos e
metas deveriam ser estabelecidos em médio e longo prazos e independentes da gestão vigente, focados principalmente nos resultados para as comunidades.
Alexandre Amorim, Ação Social para Igualdade das Diferenças – ASID